Não nos esqueçamos de que o corpo na Terra é o filtro vivo de nossa alma.
Nossos pensamentos expressar-se-ão segundo sentimos, tanto quanto nossos atos serão exteriorizados conforme pensamos.
Todos os processos emocionais de nosso coração atingem o cérebro, de onde se irradiam para o campo das manifestações e das formas.
Sensações e atitudes mais íntimas se mostram, invariavelmente, em nossa vida de relação.
A gula produz a deformidade física.
O orgulho estabelece a neurastenia sistemática.
A vaidade conduz, apressadamente, à loucura.
A cólera dá origem à congestão e à apoplexia.
O ciúme arrebata ao ridículo.
A maldade encontra sempre a casa escura do crime.
A inveja situa o homem na preguiça e na maledicência.
O desânimo alimenta o caruncho da inutilidade.
A ignorância faz a miséria.
A tristeza prolongada deixa na alma o cupim das moléstias indefiníveis.
O vício gera monstruosidades.
Os hábitos deploráveis trazem a antipatia em torno de quantos a eles se afeiçoam.
Emmanuel
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, que é apenas uma parte da mensagem integral, diferindo bastante nas palavras marcadas, foi publicado em fevereiro de 1985 pela editora GEEM e é a 17ª lição do livro “Neste instante.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.