1 Não nos esqueçamos de que o corpo na Terra é o filtro vivo de nossa alma.
2 Nossos pensamentos expressar-se-ão, segundo o sentimos, tanto quanto nossos atos serão exteriorizados, conforme pensamos.
3 Todos os processos emocionais do coração atingem o cérebro, de onde se irradiam para o campo das manifestações e das formas.
4 Sensações e atitudes mais íntimas se nos mostram, invariavelmente, na vida de relação.
5 A gula produz a deformidade física.
6 O orgulho estabelece a irritação sistemática.
7 A vaidade conduz à perturbação.
8 A cólera dá origem a graves desequilíbrios.
9 O ciúme leva ao ridículo.
10 A maldade se transforma em delito.
11 O desânimo alimenta o caruncho da inutilidade.
12 A ignorância faz a penúria.
13 A tristeza improdutiva cria moléstias fantasmas.
14 Os hábitos indesejáveis trazem a antipatia em torno de quantos a eles se afeiçoam.
15 A paixão, não raro, conduz à morte.
16 Cada sentimento emite raios e forças intangíveis que lhe serão característicos.
17 Cultivemos a bondade, a compreensão e a alegria, porquanto nelas possuímos o manancial das energias de soerguimento e elevação da alma para Deus, nosso Pai e Misericordioso Senhor.
18 Nem corpo inteiramente mergulhado na Terra, nem Espírito integralmente absorvido na contemplação do firmamento.
19 A árvore produz para o mundo, sustentando a vida, de raízes imersas no solo e de copa florida a espraiar-se em pleno Céu.
20 Aprendamos com a natureza.
A situação ideal será sempre a do equilíbrio com a vigilância concentrada por dentro. Por isso mesmo há muitos séculos, já nos afirmava a profecia: — “Guardai com carinho e cuidado o coração porque realmente dele é que procedem as correntes da vida.” ( † )
Emmanuel
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em fevereiro de 1985 pela editora GEEM e é a 17ª lição do
livro “Neste instante.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.