Paz e alegria — Autores diversos


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Ao companheiro da Terra n

(Acendalhas)

  Pensei que a morte ocultasse
A noite pesada e fria,
E a morte deu-me outra face
Dos sonhos de cada dia.


  Acolhe, afaga e conserva
O passo sem ilusão.
Toda carne é igual à erva
Que nasce e retorna, ao chão.


  Se a flama do amor te invade,
Não tentes ócio e prazer.
Amor é felicidade
A refulgir no dever.


  Desfaz-se a ostra em escolhos,
Brilha a pérola na rua.
A morte nos cerra os olhos,
Mas a vida continua.


Américo Falcão



[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo no livro impresso é apenas pequena parte do texto original (Versos 1, 2, 3 e 15) de uma mensagem publicada originalmente em 1962 pela FEB e é a 25ª lição da 1ª Parte do livro “Antologia dos Imortais.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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