Páginas de fé — Autores diversos — F. C. Xavier / Carlos A. Baccelli


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Nossas obras n

Nossas obras são os sinais que endereçamos ao mundo que nos cerca.

Por elas, criamos no círculo em que vivemos pensamentos, palavras e ações que, por força da Lei, reagem sobre nós, deprimindo-nos ou levantando-nos, iluminando-nos o coração ou obscurecendo-nos a mente, segundo o bem ou o mal em que se estruturam.

Não te esqueças de que a nossa trajetória entre as criaturas fala silenciosamente por nosso espírito.

Não é preciso tenhamos o verbo a desarticular na exposição desvairada do sofrimento, para recebermos a cooperação de companheiros, porque, se a nossa plantação de simpatia e trabalho está bem tratada, a assistência espontânea do próximo vem, de imediato, ao nosso encontro.

Por outro lado, não é necessário mergulhar a palavra nas alegações brilhantes do desculpismo, para inocentar-nos à frente dos outros, porque, se as nossas obras não são recomendáveis, a própria vida, na pessoa dos nossos semelhantes, nos relega a transitório abandono, a fim de que, na consequência purgatorial de nossos próprios erros, venhamos a curtir provações amargas que nos restaurarão o equilíbrio, à maneira de remédio [preciosos e] salutar.

Não olvides que os [nossos] atos são as legítimas expressões do nosso idioma pessoal, no campo do mundo.

Faze o bem e a luz sorrirá em tua alegria. Faze o mal e a sombra se te expandirá das próprias lágrimas.

Disse Jesus: — “pelos frutos os conhecereis” ( † ) — e, consoante os princípios que nos regem a luta, as nossas próprias obras falarão por nós, à frente da Humanidade, decretando-nos a ascensão ou a queda, a bem-aventurança ou a aflição.


Emmanuel


[1] Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], consta de uma mensagem publicada no Reformador em abril de 1956 e pelo GEEM em 1993, é a 5ª lição do livro “Abençoa sempre.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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