“Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: — Eu sou a luz do mundo; quem me segue, não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” — (João, 8.12)
Há crentes que não se podem esquivar aos mecanismos do culto exterior.
Sentem falta da genuflexão, reclamam prédicas incessantes.
Outros preferem comentar levianamente as atividades [gerais] da fé religiosa, em todos os momentos e situações, barateando as cousas Divinas.
Quase sempre declaram que isso lhes constitui a luz sagrada, entretanto, logo sobrevenham golpes inesperados na estrada comum, precipitam-se em sofrimentos sombrios, em resvaladouros escuros, em abismos sem esperança.
[Nessas horas cinzentas, os aprendizes] sentem-se abandonados e oprimidos.
Chegados a esse ponto, demonstram a verdadeira expressão da insuficiência interna.
Muitos se tornam relaxados nas obrigações espirituais; afirmando-se desprotegidos de Jesus, [ou] esquecidos do Pai.
É que não ouviram a Revelação Divina, como necessário.
O Mestre não promete iluminação de caminhos aos que falem muito somente.
Assina, porém, verdadeiro compromisso de assistência contínua aos aprendizes que O sigam.
E é interessante salientar que Jesus não se refere a lâmpadas materiais que firam os olhos orgânicos.
Promete a Luz da Vida.
Quem de fato se disponha a segui-Lo, não encontrará tempo a gastar com exames detalhados de nuvens negras [e espessas], porque sentirá Claridades Eternas, dentro de si próprio.
Quando faças o costumeiro balanço da fé religiosa, não te esqueças da útil observação, se estás falando apenas de Cristo ou se estás a seguir-Lhe os Caminhos.
Emmanuel
[1] O título da mensagem original é o que se encontra entre parênteses e seu conteúdo, diferindo bastante nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicado em 1952 pela FEB e é a 146ª lição do livro “Vinha de luz.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.