Reconhecida a verdade de que Nosso Pai Celestial responde aos bons corações, através dos corações que se fazem melhores, não olvidemos a nossa possibilidade de servir na condição de valiosos instrumentos da Divina Bondade.
Nós que somos tão apressados e tão pródigos no “pedir”, lembremo-nos de que podemos também dar.
Auxiliemos a Divina Providência no abençoado serviço do intercâmbio.
Ninguém pode contar com uma fortuna, em valores amoedados, para encontrar a felicidade perfeita, [num círculo de recursos puramente materiais] mas, toda vez que derramarmos o coração, em favor de nossos semelhantes, semearemos a verdadeira alegria.
Todos podemos, em nome do Senhor, responder às rogativas dos que lutam e sofrem mais do que nós mesmos.
Uma visita ao doente é sagrado recurso da fraternidade ao que suplica a assistência do Céu, em desespero.
A desculpa sincera é uma bênção de alívio para quem sofre sob o peso da culpa.
Um gesto de carinho é plantação de simpatia na terra escura da alma que se arrojou aos precipícios da revolta ou da incompreensão.
Um sorriso amigo é uma resposta do bom-ânimo e da amizade, refundindo as forças daquele que está prestes a cair.
Recorda que o Senhor espera por tua boa vontade [por teus pensamentos, por tuas palavras] e por teus braços, para responder com a paz e com a esperança aos que te cercam.
Ainda que tudo seja secura e aspereza em torno de teus pés, ama sempre.
Através da corrente viva do amor, em teu coração, interpretarás a cooperação do Céu para os que te acompanham e receberás, constantemente, as respostas do Alto às tuas aflições e aos teus problemas.
Emmanuel
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicado em 1972 pelo IDE e é a 6ª lição do livro “Mãos Marcadas.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.