1 Reconhecida a verdade de que Nosso Pai Celestial responde aos bons corações, através dos corações que se fazem melhores, não olvidemos a nossa possibilidade de servir na condição de valiosos instrumentos da Divina Bondade.
2 Nós, que somos tão apressados e tão pródigos no “pedir”, lembremo-nos de que podemos, também dar.
3 Auxiliemos a Divina Providência no abençoado serviço do intercâmbio.
4 Ninguém pode contar com a felicidade perfeita, num círculo de recursos puramente materiais; no entanto, toda vez que derramarmos o coração, em favor de nossos semelhantes, semearemos a verdadeira alegria.
5 Todos podemos, em nome do Senhor, responder às rogativas dos que lutam e sofrem mais do que nós mesmos.
6 Uma visita ao doente é sagrado recurso da fraternidade ao que suplica a assistência do Céu, em desespero.
7 A desculpa sincera é uma bênção de alívio para quem sofre o peso da culpa.
8 Um gesto de carinho é plantação de simpatia na terra escura da alma que se arrojou aos precipícios da revolta ou da incompreensão.
9 Um sorriso amigo é uma resposta de bom-ânimo e da amizade, refundindo as forças daquele que está prestes a cair.
10 Recorda que o Senhor espera por tua vontade, por teus pensamentos, por tuas palavras e por teus braços, a fim de responder com a paz e com a esperança aos que te cercam.
11 Ainda que tudo seja aspereza e secura, em torno de teus pés, ama sempre.
12 Através da corrente viva do amor, em teu coração, interpretarás a cooperação do Céu para os que te acompanham e receberás, constantemente, as respostas do Alto aos teus próprios problemas.
Emmanuel
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1972 pelo IDE e é a 6ª lição do
livro “Mãos Marcadas.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.