Empobreçamo-nos de vaidade e orgulho, de ambição e egoísmo e, certamente, a verdade nos impelirá aos Planos mais altos da vida.
Ilusões e exigências são adensamento de névoas em torno de nossa visão espiritual.
Jesus, no ensinamento evangélico, não exaltava os indigentes de educação ou de energia! Salientava a triste condição das almas que amontoam, ao redor dos próprios passos, ouro e títulos convencionais, no exclusivo propósito de dominação, entre os homens, acabando emparedadas em pergaminhos dourados e cintilantes molduras, à maneira de cadáveres em mausoléus de alto preço.
É justo usar os patrimônios de inteligência e reconforto que o mundo nos oferece à solução dos problemas evolutivos, mas é indispensável saber distribuir, com espontâneo amor, as facilidades que a Terra situa em nossas mãos, a fim de que a fé não brilhe debalde em nossa rota.
O Senhor, em surgindo na manjedoura, estava pobre de bens materiais, mas sumamente rico de luz. Mais tarde, no madeiro infamante, encontrava-se pobre de garantias humanas, mas infinitamente rico de Vida Eterna.
Empobreçamo-nos de exclusivismo e enriqueçamo-nos de fraternidade!
Empobreçamo-nos de repouso indébito e enriqueçamo-nos de serviço edificante!
Nessa estrada de sintonia com o Alto, atingiremos, em breve tempo, os tesouros da Vida Eterna!…
Emmanuel
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, foi publicado em 1983 pela editora GEEM e é a 31ª lição do livro “Os dois maiores amores.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.