1 Empobreçamo-nos de vaidade e orgulho, de ambição e egoísmo e, certamente, a verdade nos impelirá aos Planos mais altos da vida.
2 Exigências e ilusões são adensamento de névoas, em torno de nossa visão espiritual.
3 Jesus, no ensinamento evangélico, não exaltava a indigência de educação; salientava a triste condição das almas que amontoam, ao redor dos próprios passos, ouro e títulos convencionais, no exclusivo propósito de dominação, entre os homens, acabando emparedadas em pergaminhos e moedas, à maneira de cadáveres em mausoléus de alto preço.
4 É justo usar os patrimônios de inteligência e reconforto que o mundo nos oferece à solução dos problemas evolutivos, mas é indispensável saber distribuir, com espontâneo amor, as facilidades que a Terra situa em nossas mãos, a fim de que a fé não brilhe debalde em nossa rota.
5 O Senhor, em surgindo na Manjedoura, estava pobre de bens materiais, mas sumamente rico de luz. 6 Mais tarde, no madeiro infamante, encontrava-se pobre de garantias humanas, mas infinitamente rico de vida superior.
7 Empobreçamo-nos de exclusivismo e enriqueçamo-nos de fraternidade! 8 Empobreçamo-nos de repouso indébito e enriqueçamo-nos de serviço edificante! 9 Atendendo a semelhante programa de sintonia com o Alto, atingiremos, em breve tempo, os tesouros da Glória Eterna.
Emmanuel
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1983 pela editora GEEM e é a 31ª lição do
livro “Os dois maiores amores.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.