1 Sem aproveitar o concurso daqueles que nos ferem, não conseguiríamos satisfazer aos impositivos da evolução.
2 O ensinamento do Mestre, no que tange à tolerância e ao amor para com os adversários, ( † ) é lição viva nas esferas mais simples da Natureza.
3 Vejamos, por exemplo, a história breve do pão que enriquece a vida.
4 Se a semente não suportasse a terra que a asfixia, não teríamos a germinação promissora.
5 Se a plantinha tenra não tolerasse a enxada que lhe garante a limpeza, embora, por vezes, dilacerando-lhe as folhas, não conseguiríamos a floração.
6 Sem a renúncia da flor a benefício da colheita, o celeiro seria relegado à secura.
7 Se o grão não perdoasse à mó que o desintegra, não obteríamos a cooperação da farinha.
8 Se a farinha convenientemente preparada não desculpasse o calor do forno que a sufoca, o pão não saciaria a fome das criaturas.
9 Indispensável recorrer às lições singelas do ambiente em que respiramos para entender a necessidade de nossa adaptação às Leis que nos regem.
10 Conflitos, discussões e contendas, simbolizam combustível no incêndio destruidor da discórdia.
11 Por isso mesmo a sustentação de antagonismos e disputas é indébita conservação do desequilíbrio arrojando-nos inevitavelmente à enfermidade e à morte.
12 Teimosia e rebelião, mágoa e azedume não atendem nas edificações do Cristo de Deus.
13 Procuremos o nosso lugar de servir, reconhecendo que a direção é prerrogativa do Divino Mestre.
14 Ouçamos-Lhe a voz que nos induz ao perdão incondicional e à compaixão sem limites, e, felizes seremos, em verdade, os trabalhadores fiéis do Evangelho, na estruturação da Terra melhor de amanhã.
Emmanuel