“Digo-te que dali não sairás enquanto não tiveres pago até o último ceitil!” ( † )
1 O Mestre reportava-se a resgates dolorosos, a difíceis prestações de contas e a consequências desastrosas de atos irrefletidos quando assim falou.
2 Entretanto, essas mesmas palavras se aplicam também ao recebimento de verdadeiras recompensas pelos atos bons, à prestação de contas com juros, até no campo do bem e com vistas a prêmios concedidos a trabalhadores dignos.
3 É isso que faz com que os nossos corações exultem de alegria e felicidade em meditar que agora somos um pouquinho mais esclarecidos na faceta do amor que tempera a justiça.
4 Bem sabeis que, primitivamente, a palavra justiça inspirava temor, evocava castigo e até mesmo o inferno considerado sem fim.
5 Entretanto, agora que a luz da Terceira Revelação ilumina toda a Terra, quando não seja claramente em livros ou palestras, pelo menos no íntimo das consciências que aos poucos despertarão para a realidade da vida e da possibilidade da comunicação entre os dois Planos.
6 Em nossa época, repetimos, é imenso o nosso regozijo, porque vemos quão blasfema era a ideia de um castigo sem remissão e como a justiça se ocupava quase que exclusivamente em maltratar e punir.
7 Hoje, porém, temos os olhos mais abertos para o amor de Deus.
8 Como não cessa Ele de distribuir prêmios, bênçãos e alegria, vos pedimos que confieis nessa justiça imensa e nesse amor infinito, que não deixa passar a menor ação sem abençoar e sem conduzir para o caminho reto, quando, se trata de ação d’Ele desviada.
9 Elevemos o coração ao Pai com gratidão imensa e peçamos para que todos que não compreendem a Divina Justiça, venham a faze-lo em breve tempo.
Assim seja!
Bezerra de Menezes