“Alcançando o fim da vossa fé, que é a salvação das vossas almas.” — Pedro. (1 PEDRO, 1.9)
1 “Qual a finalidade do esforço religioso em minha vida?” Esta é a interrogação que todos os crentes deveriam formular a si mesmos, frequentemente.
2 O trabalho de autoesclarecimento abriria novos caminhos à visão espiritual.
3 Raramente se entrega o homem aos exercícios da fé, sem espírito de comercialismo inferior. 4 Comumente, busca-se o templo religioso com a preocupação de ganhar alguma coisa para o dia que passa.
4 Raciocínios elementares, contudo, conduziriam o pensamento a mais vastas ilações.
5 Seria a crença tão somente recurso para facilitar certas operações mecânicas ou rudimentares da vida humana? Os irracionais, porventura, não as realizam sem maior esforço? Nutrir-se, repousar, dilatar a espécie, são característicos dos próprios seres embrionários.
6 O objetivo da fé constitui realização mais profunda. É a “salvação” a que se reporta a Boa Nova, por excelência. E como Deus não nos criou para a perdição, salvar, segundo o Evangelho, significa elevar, purificar e sublimar, intensificando-se a iluminação do Espírito para a Vida Eterna.
7 Não há vitória da claridade sem expulsão das sombras, nem elevação sem suor da subida.
8 A fé representa a bússola, a lâmpada acesa a orientar-nos os passos através dos obstáculos; localizá-la em ângulos inferiores do caminho é um engano de consequências desastrosas porque, muito longe de ser uma alavanca de impulsão para baixo, é asa libertadora a conduzir para cima.
Emmanuel