“Para alumiar os que estão assentados em trevas e sombra de morte, a fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz.” — (LUCAS, 1.79)
1 É razoável que o administrador distribua serviço e responda pela mordomia que lhe foi confiada.
2 Detendo encargos da direção, o homem é obrigado a movimentar grande número de pessoas.
3 Orientará os seus dirigidos, educará os subalternos, dar-lhes-á incumbências que lhes apurem as qualidades no serviço.
4 Ainda assim, o dirigente não se exime das obrigações fundamentais que lhe competem.
5 Se houve alguém que poderia mobilizar milhões de substitutos para o testemunho na Crosta da Terra, esse alguém foi Jesus.
6 Dispunha o Senhor de legiões de emissários esclarecidos, mantinha incalculáveis reservas ao seu dispor. Poderia enviar ao mundo iluminados filósofos para renovarem o entendimento das criaturas, médicos sábios que curassem os cegos e os loucos, condutores fiéis, dedicados a ensinar o caminho do bem.
7 Em verdade, desde os primórdios da organização humana mobiliza o Senhor a multidão de seus cooperadores diretos, a nosso favor, mesmo porque suas mãos divinas enfeixam o poder administrativo da Terra, mas urge reconhecer que, no momento julgado essencial para o lançamento do Reino de Deus entre os homens, veio, Ele mesmo, à nossa Esfera de sombras e conflitos.
8 Não enviou substitutos ou representantes. Assumiu a responsabilidade de seus ensinamentos e, sozinho, suportou a incompreensão e a cruz.
9 Inspiremo-nos no Cristo e atendamos pessoalmente ao dever que a vida nos confere.
10 Perante o Supremo Senhor, todos temos serviço intransferível.
Emmanuel