“Não andeis, pois, inquietos.” — Jesus. (MATEUS, 6.31)
1 Jesus não recomenda a indiferença ou a irresponsabilidade.
2 O Mestre, que preconizou a oração e a vigilância,( † ) não aconselharia a despreocupação do discípulo ante o acervo do serviço a fazer.
3 Pede apenas combate ao pessimismo crônico.
4 Claro que nos achamos a pleno trabalho, na lavoura do Senhor, dentro da ordem natural que nos rege a própria ascensão.
5 Ainda nos defrontaremos, inúmeras vezes, com pântanos e desertos, espinheiros e animais daninhos.
6 Urge, porém, renovar atitudes mentais na obra a que fomos chamados, aprendendo a confiar no Divino Poder que nos dirige.
7 Em todos os lugares, há derrotistas intransigentes.
8 Sentem-se nas trevas, ainda mesmo quando o Sol figura no zênite.
9 Enxergam baixeza nas criaturas mais dignas.
10 Marcham atormentados por desconfianças atrozes. E, por suspeitarem de todos, acabam inabilitados para a colaboração produtiva em qualquer serviço nobre.
11 Aflitos e angustiados, desorientam-se a propósito de mínimos obstáculos, inquietam-se, com respeito a frivolidades de toda sorte e, se pudessem, pintariam o firmamento à cor negra para que a mente do próximo lhes partilhe a sombra interior.
12 Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança d’Ele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios…
13 Em razão disso, como adotar a aflição e o desespero, se estamos apenas começando a ser úteis?
Emmanuel