“Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa.” — João. (2 JOÃO, 10)
1 É razoável que ninguém impeça o próximo de falar o que melhor lhe pareça; é justo, porém, que o ouvinte apenas retenha o que reconheça útil e melhor. Em todos os setores da atividade terrestre e no curso de todas as tarefas diárias, aproximam-se irmãos que vêm ter convosco, trazendo as suas mensagens pessoais.
2 Esse é portador de convite à insubmissão, aquele outro é um vaso de queixas enfermiças.
3 Indispensável é que a casa terrestre não se abra aos fantasmas.
4 Batem à porta?
A prudência aconselha vigilância.
5 O coração é um recinto sagrado, onde não se deve amontoar resíduos inúteis.
6 É imprescindível examinar as solicitações que avançam.
7 Se o mensageiro não traz as características de Jesus, convém negar-lhe guarida, de caráter absoluto, na casa íntima, proporcionando-lhe, porém, algo das preciosas bênçãos que conseguimos recolher, em nosso benefício, no setor das utilidades essenciais.
8 Inúmeros curiosos que se aproximam dos discípulos sinceros nada possuem, além da presunção de bons faladores. São, quase sempre, grandes necessitados sob a veste falaciosa da teoria. 9 Sem feri-los, nem escandalizá-los, é justo que o devotado aprendiz de Jesus lhes prodigalize algum motivo de reflexão séria. Desse modo, os que julgam conduzir um estandarte de suposta redenção passam a conduzir consigo a mensagem do bem, verdadeiramente salvadora.
10 O problema não é o de nos informarmos se alguém está falando em nome do Senhor; antes de tudo, importa saber se o portador possui algo do Cristo para dar.
Emmanuel