“Porque tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.” — Paulo. (ROMANOS, 15.4)
1 A esperança é a luz do cristão.
2 Nem todos conseguem, por enquanto, o voo sublime da fé, mas a força da esperança é tesouro comum.
3 Nem todos podem oferecer, quando querem, o pão do corpo e a lição espiritual, mas ninguém na Terra está impedido de espalhar os benefícios da esperança.
4 A dor costuma agitar os que se encontram no “vale da sombra e da morte”, ( † ) onde o medo estabelece atritos e onde a aflição percebe o “ranger de dentes”, ( † ) nas “trevas exteriores”, ( † ) mas existe a luz interior que é a esperança.
5 A negação humana declara falências, lavra atestados de impossibilidade, traça inextricáveis labirintos, no entanto, a esperança vem de Cima, à maneira do Sol que ilumina do alto e alimenta as sementeiras novas, desperta propósitos diferentes, cria modificações redentoras e descerra visões mais altas.
6 A noite espera o dia, a flor o fruto, o verme o porvir… O homem, ainda mesmo que se mergulhe na descrença ou na dúvida, na lágrima ou na dilaceração, será socorrido por Deus com a indicação do futuro.
7 Jesus, na condição de Mestre Divino, sabe que os aprendizes nem sempre poderão acertar inteiramente, que os erros são próprios da escola evolutiva e, por isto mesmo, a esperança é um dos cânticos sublimes do seu Evangelho de Amor.
8 Imensas têm sido, até hoje, as nossas quedas, mas a confiança do Cristo é sempre maior. 9 Não nos percamos em lamentações. Todo momento é instante de ouvir Aquele que pronunciou o “Vinde a mim…” ( † )
10 Levantemo-nos e prossigamos, convictos de que o Senhor nos ofereceu a luz da esperança, a fim de acendermos em nós mesmos a luz da santificação espiritual.
Emmanuel