“O campo é o mundo.” — Jesus. (MATEUS, 13.38)
1 Jesus tem o seu campo de serviço no mundo inteiro.
2 Nele, naturalmente, como em todo campo de lavoura, há infinito potencial de realizações, com faixas de terra excelente e zonas necessitadas de arrimo, corretivo e proteção.
3 Por vezes, após florestas dadivosas, surgem charcos gigantescos, requisitando drenagem e socorro imediato.
4 Ao lado de montanhas aureoladas de luz, aparecem vales envolvidos em sombra indefinível.
5 Troncos retos alteiam-se, junto de árvores retorcidas; galhos mortos entram em contraste com frondes verdes, repletas de ninhos.
6 A gleba imensa do Cristo reclama trabalhadores devotados, que não demonstrem predileções pessoais por zonas de serviço ou gênero de tarefa.
7 Apresentam-se muitos operários ao Senhor do Trabalho, diariamente, mas os verdadeiros servidores são raros.
8 A maioria dos tarefeiros que se candidatam à obra do Mestre não seguem além do cultivo de certas flores, recuam à frente dos pântanos desprezados, temem os sítios desertos ou se espantam diante da magnitude do serviço, recolhendo-se a longas e ruinosas vacilações ou fugindo das regiões infecciosas.
9 Em algumas ocasiões costumam ser hábeis horticultores ou jardineiros, no entanto, quase sempre repousam nesses títulos e amedrontam-se perante os terrenos agressivos e multiformes.
10 Jesus, todavia, não descansa e prossegue aguardando companheiros para as realizações infinitas, em favor do Reino Celeste na Terra.
11 Reflete nesta verdade e enriquece as tuas qualidades de colaboração, aperfeiçoando-as e intensificando-as nas obras do bem indiscriminado e ininterrupto…
12 É certo que não se improvisa um cooperador para Jesus, entretanto, não te esqueças de trabalhar, dia a dia, na direção do glorioso fim…
Emmanuel