“Antes crescei na graça e no conhecimento de Nosso Senhor e Salvador, Jesus-Cristo.” — Pedro. (2 PEDRO, 3.18)
1 A situação de destaque preocupa constantemente a ideia do homem.
2 O próprio mendigo, esfarrapado e faminto, muita vez permanece, orgulhoso, na expectativa de realce no Céu.
3 Habitualmente, porém, toda ansiedade, nesse particular, é propósito mal dirigido objetivando crescimento ao inverso.
4 Não seria, propriamente, o ato de se desenvolver, mas de inchar.
5 Nessa mesma pauta, muitos aprendizes irrequietos pleiteiam altas remunerações financeiras, favores do dinheiro fácil, elevação aos postos de autoridade, invocando a necessidade de crescer para maior eficiência no serviço do Cristo.
6 Isto contudo, quase sempre é pura ilusão.
7 Materializadas as exigências, transformam-se em servidores rodeados de impedimentos.
8 O Mestre Divino, que organizou a vida planetária ao influxo do Eterno Pai, possui suficiente poder, e, para a execução de sua obra, não se demoraria à espera de que esse ou aquele dos aprendizes se convertesse em especialista em determinados negócios do mundo.
9 O crescimento, a que o Evangelho se reporta, deve orientar-se na virtude cristã e no conhecimento da vontade divina.
10 Aprenda cada um a sua parte, na esfera de nossos deveres com Jesus. Atenda ao programa de edificação que lhe compete, ainda que se encontre sozinho ou perseguido pela incompreensão dos homens e, então, estará crescendo na graça e no discernimento para a vida imortal.
Emmanuel