“E não achavam meio de lhe fazerem mal, porque todo o povo pendia para Ele, escutando-o.” — (LUCAS, 19.48)
1 A perseguição aos postulados do Cristianismo é de todos os tempos.
2 Nos próprios dias do Mestre Divino, nos Círculos carnais, já se exteriorizavam hostilidades de todos os matizes contra os movimentos da iluminação cristã.
3 Em todas as ocasiões, no entanto, tem sido possível observar a gravitação do povo para Jesus. Entre Ele e a multidão, nunca se extinguiu o poderoso magnetismo da virtude e do amor.
4 Debalde surgem medidas draconianas da ignorância e da crueldade, em vão aparecem os prejuízos eclesiásticos do sacerdócio, quando sem luz na missão sublime de orientar; cientistas presunçosos, demagogos subornados por interesses mesquinhos, clamam nas praças pela consagração de fantasias brilhantes.
5 O povo, porém, inclina-se para o Cristo, com a mesma fascinação do primeiro dia. 6 Indiscutivelmente, considerados num todo, achamo-nos ainda longe da união com Jesus, em sentido integral.
7 De quando em quando, a turba experimenta pavorosos desastres. Tormentas de sangue e lágrimas varrem-lhe os caminhos.
8 A claridade do Mestre, contudo, acena-lhe a distância. Velhos e crianças identificam-lhe o brilho santificado.
9 Os políticos do mundo formulam mil promessas ao espírito das massas; raras pessoas, entretanto, se interessam por semelhantes plataformas.
10 Os enunciados do Senhor, todavia, em cada século se renovam, sempre mais altos para a mente popular, traduzindo consolações e apelos imortais.
Emmanuel