“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação.” — Paulo. (2 TIMÓTEO, 1.7)
1 Não faltam recursos de trabalho espiritual a todo irmão que deseje reerguer-se, aprimorar-se, elevar-se.
2 Lacunas e necessidades, problemas e obstáculos desafiam o espírito de serviço dos companheiros de fé, em toda parte.
3 A ignorância pede instrutores, a dor reclama enfermeiros, o desespero suplica orientadores.
4 Onde, porém, os que procuram abraçar o trabalho por amor de servir?
5 Com raras exceções, observamos, na maioria das vezes, a fuga, o pretexto, o retraimento.
6 Aqui, há temor de responsabilidade; ali, receios da crítica; acolá, pavor de iniciativa a benefício de todos.
7 Como poderá o artista fazer ouvir a beleza da melodia se lhe foge o instrumento?
8 Nesse caso, temos em Jesus o artista divino e em nós outros, encarnados e desencarnados, os instrumentos d’Ele para a eterna melodia do bem no mundo.
9 Se algemamos o coração ao medo de trabalhar em benefício coletivo, como encontrar serviço feito que tranquilize e ajude a nós mesmos? como recolher felicidade que não semeamos ou amealhar dons de que nos afastamos suspeitosos?
10 Onde esteja a possibilidade de sermos úteis, avancemos, de ânimo forte, para a frente, construindo o bem, ainda que defrontados pela ironia, pela frieza ou pela ingratidão, porque, conforme a palavra iluminada do apóstolo aos gentios, “Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação”.
Emmanuel