“Ele salvará seu povo dos pecados deles.” — (MATEUS, 1.21)
1 Em verdade, há dois mil anos, o povo acreditava que Jesus seria um comandante revolucionário, como tantos outros, a desvelar-se por reivindicações políticas, à custa da morte, do suor e das lágrimas de muita gente.
2 Ainda hoje, vemos grupos compactos de homens indisciplinados que, administrando ou obedecendo, se reportam ao Cristo, interpretando-o qual se fora patrono de rebeliões individuais, sedento de guerra civil.
3 Entretanto, do Evangelho não transparece qualquer programa nesse sentido.
4 Que Jesus é o Divino Governador do Planeta não podemos duvidar. O que fará Ele do mundo redimido ainda não sabemos, porque ao soldado humílimo são defesos os planos do General.
5 A Boa Nova, todavia, é muito clara, quanto à primeira plataforma do Mestre dos Mestres. Ele não apresentava títulos de reformador dos hábitos políticos, viciados pelas más inclinações de governadores e governados de todos os tempos.
6 Anunciou-nos a celeste revelação que Ele viria salvar-nos de nossos próprios pecados, libertar-nos da cadeia de nossos próprios erros, afastando-nos do egoísmo e do orgulho que ainda legislam para o nosso mundo consciencial.
7 Achamo-nos, até hoje, em simples fase de começo de apostolado evangélico — Cristo libertando o homem das chagas de si mesmo, para que o homem limpo consiga purificar o mundo.
8 O reino individual que puder aceitar o serviço liberatório do Salvador encontrará a vida nova.
Emmanuel