“Moisés não vos deu o pão do Céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do Céu.” — Jesus. (JOÃO, 6.32)
1 Toda arregimentação religiosa na Terra não tem escopo maior que o de preparar as almas, ante a grandeza da vida espiritual.
2 Templos de pedra arruínam-se.
3 Princípios dogmáticos desaparecem.
4 Cultos externos modificam-se.
5 Revelações ampliam-se.
6 Sacerdotes passam.
7 Todos os serviços da fé viva representam, de algum modo, aquele pão que Moisés dispensou aos hebreus, alimento valioso sem dúvida, mas que sustentava o corpo apenas por um dia, e cuja finalidade primordial é a de manter a sublime oportunidade da alma em busca do verdadeiro pão do Céu.
8 O Espiritismo Evangélico, nos dias que correm, é abençoado celeiro desse pão. Em suas linhas de trabalho, há mais certeza e esperança, mais entendimento e alegria.
9 Esteja, porém, cada companheiro convencido de que o esforço pessoal no pão divino para a renovação, purificação e engrandecimento da alma há-de ser culto dominante no aprendiz ou prosseguiremos nas mesmas obscuridades mentais e emocionais de ontem.
10 Observações de ordem fenomênica destinam-se ao olvida.
11 Afirmativas doutrinárias elevam-se para o bem.
12 Horizontes do conhecimento dilatam-se ao infinito.
13 Processos de comunicação com o Invisível progridem sempre.
14 Médiuns sucedem-se uns aos outros.
15 Se procuras, pois, a própria felicidade, aplica-te com todas as energias ao aproveitamento do pão divino que desce do Céu para o teu coração, através da palavra dos benfeitores espirituais, e aprende a subir, com a mente inflamada de amor e luz, aos inesgotáveis celeiros do pão celestial.
Emmanuel