“E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.” — João. (1 JOÃO, 4.21)
1 Em verdade, amamos a Deus, em todos os motivos de júbilo dentro da nossa marcha evolutiva. O Evangelho, entretanto, é farto de recomendações, no sentido de amarmos também os nossos irmãos, entre as pedras e sombras da escabrosa subida.
2 Certo, a palavra da Boa Nova não se reporta aos companheiros amados e felizes que já solucionaram conosco as questões de harmonia mental, e sim aos que respiram em nossa atmosfera, exigindo auxílio fraterno e seguro.
3 São eles:
os nossos irmãos doentes que reclamam remédio;
4 os infortunados que pedem consolo;
5 os fracos que esperam defesa;
6 os ignorantes que anseiam por esclarecimento;
7 os desajustados que necessitam de compreensão;
8 os criminosos distanciados do socorro e da luz;
9 os insubmissos que nos desafiam a tolerância;
10 os desequilibrados que nos induzem a vigiar para o bem;
11 os demolidores que nos ofereçam o ensejo de reconstruir;
12 os revolucionários que nos auxiliam a reconhecer os benefícios da ordem;
13 os que nos ferem, ajudando-nos a desbastar as próprias imperfeições;
14 os que nos perseguem e caluniam, proporcionando-nos a oportunidade de suportar com o Cristo, na prática do Evangelho.
15 O irmão iluminado e bondoso, em si, já representa uma obra viva do Pai, através da qual O conhecemos e admiramos; o irmão ignorante ou infeliz, porém, é uma obra que o Céu nos convida a amparar e embelezar, no rumo da perfeição, em nome do Todo-Misericordioso.
16 Se amas a Deus no irmão que te entende e ajuda, não te esqueças de honrá-lo e querê-lo no irmão que ainda te não pode amar.
Emmanuel