“Mas quem não possui o espírito do Cristo, esse tal não é dele.” — Paulo. (ROMANOS, 8.9)
1 O governante recorrerá ao Testamento Divino para conciliar os interesses do povo.
2 O legislador lançará pensamentos do Evangelho nas leis que estabelece.
3 O juiz valer-se-á das sugestões do Mestre para iluminar com elas as sentenças que redige.
4 O administrador combinará versículos sagrados para alicerçar pareceres em processos de serviço.
5 O escritor senhoreará sublimes imagens da Revelação para acordar o entusiasmo e a esperança em milhares de leitores.
6 O poeta usará passagens do Senhor para colorir os versos de sua inspiração.
7 O pintor reportar-se-á aos quadros apostólicos e realizará primores imperecíveis ajustando a tela, a tinta e o pincel.
8 O escultor fixará no mármore a lembrança das lições eternas do Divino Mensageiro.
9 O revolucionário repetirá expressões do Orientador Celeste para justificar reivindicações de todos os feitios.
10 O próprio mendigo se pronunciará em nome do Salvador, rogando esmolas.
11 Ninguém se iluda, porém, com as aparências exteriores.
12 Se o governante, o legislador, o juiz, o administrador, o escritor, o poeta, o pintor, o escultor, o revolucionário e o mendigo não revelam na individualidade traços marcantes e vivos do Mestre, demonstrando possuir-lhe o espírito, em verdade, ainda não são d’Ele.
Parecem, mas não são.
Emmanuel