“Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.” — Jesus. (JOÃO, 20.21)
1 Todo cristão sincero sabe como o Senhor Supremo enviou à Terra o Embaixador Divino.
2 Fê-lo nascer na manjedoura singela.
3 Deu-lhe trabalho construtivo na infância.
4 Conferiu-lhe deveres pesados, na preparação, com prece e jejum no deserto.
5 Inspirou-lhe vida frugal e simples.
6 Não lhe permitiu o estacionamento em alegrias artificiais.
7 Conduziu-o ao serviço ativo no bem de todos.
8 Inclinou-lhe o coração para os doentes e necessitados.
9 Enviou-o ao círculo de pecadores contumazes.
10 Induziu-o a banquetear-se com pessoas consideradas de má vida, para que o seu amor não fosse uma joia de luxo e sim o clima abençoado para a salvação de muitos.
11 Fê-lo ensinar o bem e praticá-lo entre os paralíticos e cegos, leprosos e loucos, de modo a beneficiá-los.
12 E, ao término de sua missão sublime, deu-lhe a morte na cruz, entre ladrões, com o abandono dos amigos, sob perseguição e desprezo, para que as criaturas aprendessem o processo de sacrifício pessoal, como garantia de felicidade, a caminho da ressurreição do homem interior na vida eterna.
13 Foi assim que o Supremo Pai enviou à Terra o Filho Divino e, nesse padrão, podemos entender o que Jesus desejava dizer quando asseverou que expediria mensageiros ao mundo nas mesmas normas.
14 Assim, pois, o cristão que aspira a movimentar-se entre facilidades terrestres, certamente ainda não acordou para a verdade.
Emmanuel