“Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo algum entrareis no Reino dos Céus.” — Jesus. (MATEUS, 5.20)
1 Os escribas e fariseus não eram criminosos, nem inimigos da Humanidade.
2 Cumpriam deveres públicos e privados.
3 Respeitavam as leis estabelecidas.
4 Reverenciavam a Revelação Divina.
5 Atendiam aos preceitos da fé.
6 Jejuavam.
7 Pagavam impostos.
8 Não exploravam o povo.
9 Naturalmente, em casa, deviam ser excelentes mordomos do conforto familiar.
10 Entretanto, para o Emissário Celeste a justiça deles deixava a desejar.
11 Adoravam o Eterno Pai, mas não vacilavam em humilhar o irmão infeliz. 12 Repetiam fórmulas verbais no culto à prece, todavia, não oravam expondo o coração. 13 Eram corretos na posição exterior, contudo, não sabiam descer do pedestal de orgulho falso em que se erigiam, para ajudar o próximo e desculpá-lo até o próprio sacrifício. 14 Raciocinavam perfeitamente no quadro de seus interesses pessoais, todavia, eram incapazes de sentir a verdadeira fraternidade, suscetível de conduzir os vizinhos ao regaço do Supremo Senhor.
15 Eis por que Jesus traça aos aprendizes novo padrão de vida.
16 O cristão não surgiu na Terra para circunscrever-se à casinhola da personalidade; apareceu, com o Mestre da Cruz, para transformar vidas e aperfeiçoá-las com a própria existência que, sob a inspiração do Mentor Divino, será sempre um cântico de serviço aos semelhantes, exalçando o amor glorioso e sem fim, na direção do Reino dos Céus que começa, invariavelmente, dentro de nós mesmos.
Emmanuel