“Portanto, dai a cada um o que deveis; a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.” — Paulo. (ROMANOS, 13.7)
1 Todos nós guardamos a dívida geral de amor uns para com os outros, mas esse amor e esse débito se subdividem, através de inúmeras manifestações.
2 A cada ser, a cada coisa, paisagem, circunstância e situação, devemos algo de amor em expressão diferente.
3 A criatura que desconhece semelhante impositivo não encontrou ainda a verdadeira noção de equilíbrio espiritual.
4 Valiosas oportunidades iluminativas são relegadas, pelas almas invigilantes, à obscuridade e à perturbação.
5 Que prodigioso éden seria a Terra se cada homem concedesse ao próximo o que lhe deve por justiça!
6 O homem comum, todavia, gravitando em torno do próprio “eu”, em clima de egoísmo feroz, cerra os olhos às necessidades dos outros. Esquece-se de que respira no oxigênio do mundo, que se alimenta do mundo e dele recebe o material imprescindível ao aperfeiçoamento e à redenção. A qualquer exigência do campo externo, agasta-se e irrita-se, acreditando-se o credor de todos.
7 Muitos sabem receber, raros sabem dar.
8 Por que esquivar-se alguém aos petitórios do fragmento de terra que nos acolhe o Espírito? Por que negar respeito ao que comanda, ou atenção ao que necessita?
9 Resgata os títulos de amor que te prendem a todos os seres e coisas do caminho.
10 Quanto maior a compreensão de um homem, mais alto é o débito dele para com a Humanidade; quanto mais sábio, mais rico para satisfazer aos impositivos de cooperação no progresso universal.
11 Não te iludas. Deves sempre alguma coisa ao companheiro de luta, tanto quanto à estrada que pisas despreocupadamente. E quando resgatares as tuas obrigações, caminharás na Terra recebendo o amor e a recompensa de todos.
Emmanuel