“Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficai firmes.” — Paulo. (EFÉSIOS, 6.13)
1 O movimento da fé não proporciona consolações tão somente. Buscar-lhe as fontes sublimes para retirar apenas conforto, seria proceder à maneira das crianças que nada enxergam senão guloseimas.
2 É indispensável tomar as armaduras de Deus nas casas consagradas ao labor divino. Ilógico aproximar-se o filho adulto da presença paterna com a exclusiva preocupação de receber carinho. 3 A mente juvenil necessita aceitar a educação construtiva que lhe é oferecida, revestindo-se de poderes benéficos, na ação incessante do bem, a fim de que os progenitores se sintam correspondidos na sua heroica dedicação.
4 A sede de ternura palpita em todos os seres, contudo, não se deve olvidar o trabalho que enrijece as energias comuns, a responsabilidade que define a posição justa e o esforço próprio que enobrece o caminho.
5 Em todos os templos do pensamento religioso elevado, o Pai está oferecendo armaduras aos seus filhos.
6 Os crentes, num impulso louvável, podem entregar-se naturalmente às melhores expansões afetivas, mas não se esqueçam de que o Senhor lhes oferece instrumentos espirituais para a fortaleza de que necessitam, dentro da luta redentora; somente de posse de semelhantes armaduras pode a alma resistir, nos maus dias da experiência terrestre, sustentando a serenidade própria, nos instantes dolorosos e guardando-se na couraça da firmeza de Deus.
Emmanuel