1 O aviso evangélico é demasiado eloquente, todavia é imperioso observar-lhe a expressão profunda.
2 O apóstolo divinamente inspirado adverte-nos de que em verdade, não nos será possível a tácita conformação com os enganos do mundo, tanta vez abraçados espontaneamente pela maioria dos homens, no entanto, não nos induz a qualquer atitude de violência.
3 Não nos pede rebelião e gritaria.
4 Não nos aconselha azedume e discussão.
5 A palavra da Boa Nova solicita-nos simplesmente a nossa transformação.
6 Não nos cabe, a pretexto de seguir o Mestre, sair de azorrague em punho, golpeando aqui e ali, na pretensão de estender-lhe a influência.
7 É imprescindível adotar a conduta dele próprio que, em nos conhecendo as viciações e fraquezas, suportou-nos a rijeza de coração, orientando-nos para o bem, cada dia, com o esforço paciente da caridade que tudo compreende para ajudar.
8 Não movimentes, desse modo, o impulso da força, constrangendo os semelhantes a determinadas regras de conduta, diante da ilusão em que se comprazem.
9 Renovemo-nos para o melhor.
10 Eleva o padrão vibratório das emoções e dos pensamentos.
11 Cresce para a Vida Superior e revela-te em silêncio, na altura de teus propósitos, convertendo-te em auxiliar precioso da divina iluminação do espírito, na convicção de que a sementeira do exemplo é a mais duradoura plantação no solo da alma.
12 Não te resignes aos hábitos da treva. Mas clareia-te, por dentro, purificando-te sempre mais, a fim de que a tua presença irradie, em favor do próximo, a mensagem persuasiva do amor, para que se estabeleça entre os homens o domínio da eterna luz.
Emmanuel
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1964 pela CEC e é a 31ª lição do
livro “Palavras de vida eterna.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.