1 Senhor Jesus,
Dai-nos o poder de operar a própria conversão para que o Teu Reino de Amor seja irradiado do centro de nós mesmos!
2 Contigo em nós, converteremos:
3 A treva em claridade,
4 A dor em alegria,
5 O ódio em amor,
6 A descrença em fé viva,
7 A dúvida em certeza,
8 A maldade em bondade,
9 A ignorância em compreensão e sabedoria,
10 A dureza em ternura,
11 A fraqueza em força,
12 O egoísmo em cântico fraterno,
13 O orgulho em humildade,
14 O torvo mal em Infinito Bem.
15 Sabemos, Senhor, que, de nós mesmos, somente possuímos a inferioridade de que nos devemos desvencilhar, mas, unidos a Ti, somos galhos frutíferos na árvore dos séculos, que as tempestades da experiência jamais deceparão…
16 Assim, pois, Mestre amoroso, digna-te amparar-nos a fim de que nos elevemos, ao encontro de tuas mãos sábias e compassivas, que nos erguerão da inutilidade, para o serviço da cooperação Divina, agora e para sempre.
Assim Seja.
André Luiz
[1] Essa prece de André Luiz faz parte do 20º capítulo (item 4) do livro Voltei publicado pela FEB em 1949.