O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Uma vida de amor e caridade — Autores diversos — F. C. Xavier/Izabel Bueno — 2ª Parte


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Rogando tolerância

1 Senhor Jesus!…

Lembrando-te as palavras em que nos recomendas amar aos inimigos, ( † ) nós te pedimos a força precisa para exercitar a tolerância.

2 Aceita, Senhor, com os teus acréscimos de misericórdia, as imperfeições de que ainda não nos desvencilhamos, no entanto, sabemos que o teu Infinito Amor nos acolhe a pequenina migalha de boa vontade com que aproximamos de teus ensinos.

3 Estamos muito longe do posicionamento dos anjos, mas já floresce em nossas almas o desejo de comparecermos diante de ti, na condição de pessoas dignas e corretas.

4 Não possuímos o amor inexcedível para doar aos nossos semelhantes, entretanto, reconhecemos o imperativo da solidariedade e do trabalho que nos caracterizam o relacionamento.

5 Ainda não retemos a luz da fé sem qualquer vacilação, contudo, com o teu auxílio, já repontam algumas sementes da confiança em tua infinita bondade, com que vamos seguindo adiante nas trilhas da evolução.

6 Mestre, acrescenta-nos a diminuta nascente da tolerância, a fim de que tenhamos no coração a fonte do amor por nossos adversários; ensina-nos que são eles nossos irmãos tão necessitados de proteção e socorro quanto nós mesmos; dá-nos a conhecer os meios e alcançar-lhes o íntimo, de modo a que nos acolham na posição de companheiros na jornada em que marchamos; e faze-nos entender que somente irmanando-nos uns aos outros, através do amor que nos legaste é que atingiremos o caminho da ascensão espiritual, no rumo da Felicidade e da Paz que aspiramos a possuir.

7 Amado Jesus, que possamos tolerar as nossas próprias dificuldades e conviver com os defeitos que ainda trazemos, mas trabalhando sempre, servindo com sinceridade e abnegação, é o que te rogamos nesta noite de esperanças e bênçãos.

Assim seja,


Emmanuel



(Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião pública do Centro Espírita “Deus e Caridade”, do Lar da Caridade (ex-Hospital do Pênfigo), na noite de 19/04/1988).


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