A alegria dos estudantes-enfermos e da querida Mãe Aparecida teve pouca duração. A comunidade do Hospital do Pênfigo teve a sua tranquilidade comprometida pelas rajadas do pessimismo, causadas pelo preconceito humano.
No início do ano letivo de 1965, os alunos não conseguiram matricular-se porque os pais impuseram condição, afirmando que os seus filhos seriam transferidos do Colégio “Dr. José Ferreira”, se os doentes de pênfigo frequentassem o estabelecimento.
Criado o impasse por aquela imposição social, resultante da ausência de esclarecimento referente à doença do “Fogo Selvagem”, especialmente no que diz respeito ao contágio, os doentes estavam impedidos de prosseguir os seus estudos.
Izabel Bueno