O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Trilha de luz — Emmanuel


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Más rogativas

“Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.” — (Tiago, 4.3)


1 Em todas as instituições de vida útil e séria, sobre o mundo, o fornecimento de recursos envolve delegação justa de responsabilidade. 2 A administração concede possibilidades com o direito natural de exigir a relação das despesas havidas, analisando sua natureza e finalidade, em favor do bem geral.


3 Se entre os homens falíveis palpitam semelhantes preocupações, que não dizer do sistema perfeito de justiça na Vida Superior?

4 Quantas criaturas se entregam, por aí, ao ato de rogar irrefletidamente! Imploram-se facilidades econômicas, posições de evidência, expressões de poder e autoridade.


5 Aqui, suplica-se a cessação das lutas purificadoras, acolá solicita-se providências descabidas, que deslocariam, por completo, o equilíbrio do bem comum.


6 Segundo a observação de Tiago, muitos pedem e não recebem, porque pedem mal, apenas com o fito de utilizar as concessões para fins egoísticos da personalidade.


7 Tais pedintes, por vezes, abandonam as orações, acusam o Céu, desdenham, puerilmente, o próprio Deus, em razão de não se lhes atender ao propósito criminoso.


8 No entanto, o que acreditam ser olvido Celestial representa misericórdia do Altíssimo. Mandando que semelhantes súplicas sejam anuladas, os Mensageiros Divinos praticam a caridade na sua justa significação.


9 Impedem que os pedintes vagabundos sejam criminosos, auxiliando-os a preservar a paz de seu próprio futuro.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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