“Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.” — (Tiago, 4.3)
1 Em todas as instituições de vida útil e séria, sobre o mundo, o fornecimento de recursos envolve delegação justa de responsabilidade. 2 A administração concede possibilidades com o direito natural de exigir a relação das despesas havidas, analisando sua natureza e finalidade, em favor do bem geral.
3 Se entre os homens falíveis palpitam semelhantes preocupações, que não dizer do sistema perfeito de justiça na Vida Superior?
4 Quantas criaturas se entregam, por aí, ao ato de rogar irrefletidamente! Imploram-se facilidades econômicas, posições de evidência, expressões de poder e autoridade.
5 Aqui, suplica-se a cessação das lutas purificadoras, acolá solicita-se providências descabidas, que deslocariam, por completo, o equilíbrio do bem comum.
6 Segundo a observação de Tiago, muitos pedem e não recebem, porque pedem mal, apenas com o fito de utilizar as concessões para fins egoísticos da personalidade.
7 Tais pedintes, por vezes, abandonam as orações, acusam o Céu, desdenham, puerilmente, o próprio Deus, em razão de não se lhes atender ao propósito criminoso.
8 No entanto, o que acreditam ser olvido Celestial representa misericórdia do Altíssimo. Mandando que semelhantes súplicas sejam anuladas, os Mensageiros Divinos praticam a caridade na sua justa significação.
9 Impedem que os pedintes vagabundos sejam criminosos, auxiliando-os a preservar a paz de seu próprio futuro.
Emmanuel