1 Ele não era médico e levantou paralíticos e restaurou feridos, usando o divino poder do amor.
2 Não era advogado e elegeu-se o supremo defensor de todos os injustiçados do mundo.
3 Não possuía fazenda e estabeleceu novo reino na Terra.
4 Não improvisava festas e consolou os tristes e reergueu o bom ânimo das almas desesperadas.
5 Não era professor consagrado e fez-se o Mestre da Evolução e do Aprimoramento da Humanidade.
6 Não era Doutor da Lei e criou a universidade sublime do bem para todos os espíritos de boa vontade.
7 Padecendo amarguras — reconfortou a muitos.
8 Tolerando aflições — semeou a fé e a coragem.
9 Abatido — curou as chagas morais do povo.
10 Supliciado — expediu a mensagem do perdão e do amor, em todas as direções.
11 Esquecido pelos mais amados — ensinou a fraternidade e o reconhecimento.
12 Vencido na cruz — revelou a vitória da vida eterna, em plena e gloriosa ressurreição, renovando os destinos das nações e santificando o caminho dos povos.
13 Ele não era, portanto, rico e engrandeceu os celeiros dos séculos.
14 Quem oferecer o coração, em homenagem ao Divino Amor na Terra, poderá desse modo, no exemplo de Jesus, embora anônimo, aflito, apagado ou crucificado, atender à santificada colaboração com Deus, a benefício da Humanidade.
André Luiz
Psicografia em Reunião Pública.
Data — 1956.
Local — Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas.
[1] Essa é a 59ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.
