06|09|1939
1 Meus caros filhos, que Deus abençoe a todos vocês, proporcionando-lhes muita tranquilidade ao coração. Dar-lhes-ei apenas algumas palavrinhas, a fim de assinalar a minha presença devotada e assídua sempre. Sinto-me satisfeito, José, em revê-lo dentro do nosso ambiente de meditações e de preces. Com esta base espiritual, realizará melhormente os seus deveres, prestando os bons testemunhos de compreensão da vida pela dor e pelo trabalho, que dignificam a criatura. Que Jesus abençoe os seus bons propósitos, fazendo com que você possa progredir e compreender sempre a vida pelos seus prismas reais. 2 Quanto a você, meu caro Rômulo, faço-lhe, bem como também à Maria, a entrega de nossas lembranças do pretérito espiritual. Eu tenho prosseguido, de algum modo, na exumação das reminiscências, mas, quanto a vocês, só mesmo mais tarde poderão efetuar a incursão precisa por esse terreno de recordações alegres e dolorosas, tristes e edificadoras. Esses estudos são sempre úteis, pois é com a sua essência profunda que se esclarecerá a psicologia do futuro, nos bastidores da educação e do instituto sagrado da família pelos elos consanguíneos.
3 Tivemos uma graça divina com essas revelações cariciosas e doces. Rendo louvores ao Alto, observando o bem que elas nos trouxeram aos corações! Lídio e Marcos, ambos os companheiros de Silano Plautino e de Fábio Cornélio, vieram também comigo. Não terão dificuldade na identificação.
4 Tenho estado no Rio, buscando levar aos nossos entes caros o quinhão de conforto e de esclarecimento indireto que me é possível. Além disso, continuo com as obrigações espirituais junto à escola pobre e humilde, detalhe esse que me enche o coração de grande prazer! Acompanho, como sempre, a vida escolar das crianças e congratulo-me com vocês pelo que temos obtido com a dedicação e com o afeto.
5 Que Deus conceda a todos muito boa noite!
6 Despedindo-me, deixo-lhes o coração carinhoso de pai da vida terrestre, rogando a Jesus que lhes envolva os corações no halo divino de sua paz.
A. Joviano