24|05|1939
1 Meu caro Rômulo, Maria, Deus abençoe a vocês, concedendo-lhes muito bem-estar. Meu filho, não se impressione com os sonhos, pois nem sempre significam o nosso encontro real. Pela natureza dos mesmos, bem como pelas sensações experimentadas na vigília, saberá você imediatamente se esteve, de fato, com seu pai. Quando sofrer com essas emoções íntimas, deve lembrar-se de que eu não traria sensações desagradáveis a você. 2 Não se preocupe, meu filho, estou continuando os nossos estudos do pretérito longínquo. Estou muito satisfeito e depois quero que vocês partilhem de minhas alegrias. Entre nós, desejamos guardar a identificação dos amigos de outras eras para o lado de cá, mas isso não nos impede de reconhecer os nossos laços de sublimado amor naqueles séculos já tão recuados. 3 Abençoemos a Misericórdia Divina pela Sua magnanimidade. Tenho me desvelado como sempre pelos netos, procurando cooperar para que a Wanda se esqueça das observações do médico sobre a vista. Do médico não digo bem, mas do ambiente colegial.
4 Meus filhos, Deus os abençoe! E deixando-lhes o meu coração afetuoso, sou o papai que os não esquece,
Arthur
Nota da organizadora: Mensagem recebida com utilização da prancheta, por Chico e Rômulo. As anotações foram feitas por Maria. [Vide o cap. 13 da 2ª parte do Livro dos médiuns: Psicografia indireta: cestas e pranchetas especialmente no item 156, o indicador 4.]