15|04|1936
1 Meus filhos!…
Meu querido Rômulo, Deus te abençoe e ao Fausto, assim como a todos os nossos caros do Rio.
2 Aqui estou atendendo ao teu pensamento afetuoso. Peço a Deus que te inspire no cumprimento dos teus deveres no trabalho. As tuas contrariedades e dissabores não têm sido poucos, mas tudo passará como a rajada de vento. Deus ajudará os teus bons propósitos.
3 Para bem de tua saúde, nunca percas a calma. Quando todas as coisas serenarem, pretendo escrever-te algumas páginas sobre a existência daqui.
4 Vós, meus filhos, sejais sempre calmos, reservados e confiantes em Deus.
5 Boa noite, Maria! Peço-te dar ao Roberto e à Wanda um abraço do vovô. Não chores tu quando Deus nos concede tanta ventura!
Arthur