O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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A candeia simbólica

1 “Não situeis a candeia sob o velador.” ( † )
Semelhante apontamento do Divino Mestre não envolve o impositivo de nossa palavrosa adesão à verdade.

2 Sem dúvida, o verbo criador de luz é sempre o alicerce inamovível do bem; no entanto, a candeia do ensinamento evangélico reporta-se, essencialmente, à nossa atitude.

3 O exemplo será em todos os climas a linguagem mais convincente.

4 Por nossos passos revelamos o próprio rumo.

5 Pelos gestos, que nos sejam próprios, estabelecemos a propaganda real de nossos objetivos.


6 Não olvidemos que é imprescindível erguer o facho da compreensão com Jesus, através da vida prática, arrebatando-a ao velador de nossas conveniências.
7 Para o orgulhoso, a candeia simbólica do Cristo é a humildade.
8 Para o inimigo, é a desculpa sincera.
9 Para o triste, é o consolo.
10 Para o faminto, é a fatia de pão.
11 Para o infeliz, é o amparo justo.
12 Para o colérico, é a serenidade.
13 Para o desertor, é a bênção da prece.
14 Para o mau, é a lição do bem.
15 Para o descrente, é a fé viva.
16 Para o desanimado, é a esperança.
17 Para o superior, é o respeito.
18 Para o subalterno, é a benemerência.
19 Para o lar, é o amor praticado.
20 Para a instituição a que nos ajustamos, é a correção no dever.
21 Para todos os que nos cercam, é a cordialidade e a gentileza, o entendimento e a boa vontade.


22 Não nos esqueçamos de que o Cristianismo não é simplesmente a estática da fraseologia e da adoração. É, acima de tudo, a dinâmica do trabalho para que o mundo receba por nosso intermédio a luminosa mensagem da imortalidade triunfante.

23 Jesus, o Mestre Inesquecível, não ocultou a candeia do próprio coração, sob o velador da grandeza celestial, mas desceu até nós e imolou-se na cruz para que lhe descobríssemos no exemplo o caminho para luminosa renovação.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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