18/12/1946
1 Meu caro Rômulo, Deus abençoe a você, concedendo-lhe o sumo bem da paz.
2 Pela passagem do seu aniversário, n trago-lhe os nossos “parabéns”, consagrando à sua alma de trabalhador do bem e de batalhador do ideal o Salmo 1º. n
3 Jesus conserve a seiva de sua fé viva no coração, enriquecendo-a de graças infinitas e que seus dias sejam longos pelas realizações sadias e belas, pela claridade que você sabe imprimir aos quadros de serviço.
4 Em preces fervorosas, suplicamos ao Divino Poder conceda ao seu coração a luz do Alto, acrescentando-lhe energias para as edificações indispensáveis. Todos os nossos amigos me fazem portador de um abraço fraternal a você, com os seus votos ardentes pela sua saúde física, pela sua paz e pela sua contínua prosperidade espiritual.
5 Estendo a você as alegrias que recebi na noite de 14. São suas, filhas de sua lembrança filial. Retornam, desse modo, à fonte de origem, rogando eu ao supremo Senhor enriqueça a árvore de sua vida atual, colocando uma flor e uma bênção em cada expressão de suas frondes, para que o seu celeiro no porvir seja farto de frutos.
6 Grandes luzes, abençoados serviços, horas repletas de trabalho sadio, muitos anos de luz e tranquilidade, harmonia e bom-ânimo é o que pede hoje a Deus para você o coração do papai,
A. Joviano
[1] Nota da organizadora: Rômulo faria aniversário em 19 de dezembro, dia seguinte à recepção da mensagem.
[2] Nota da organizadora: Salmo 1 da Bíblia Sagrada traduzida e comentada pelo Padre Matos Soares, editada pela Tipografia Porto Médico Ltda., Porto, Portugal, 1933: “A VERDADEIRA FELICIDADE — 1 Bem-aventurado o homem que não se deixou levar pelo conselho dos ímpios, E que não se deteve no caminho dos pecadores, E que não se sentou na cadeira pestilencial (dos maus), 2 mas que tem a sua vontade posta na lei do Senhor, E que nesta lei medita de dia e de noite. 3 Ele será como a árvore que está plantada junto às correntes das águas, Que a seu tempo dará o seu fruto, E cuja flor não cairá; E todas as coisas que ele fizer serão prósperas. 4 Não assim os ímpios, não assim; Mas serão como o pó que o vento dispersa à superfície da terra. 5 Por isso os ímpios não ressuscitarão no (dia do) juízo; Nem os pecadores (estarão) na congregação dos justos; 6 porque o Senhor conhece o caminho dos justos; Mas o caminho dos ímpios perecerá.”