Reunião pública de 14-11-1960.
Questão n.º 226 - § 12.º
1 Afirmas, a cada passo, plena confiança nos instrutores espirituais que a todos nos assistem.
Neles reconheces os timoneiros da evolução.
2 Entretanto, não te confies à inércia, atribuindo-lhes no mundo o dever que te cabe.
3 A usina, conquanto poderosa, não realiza a tarefa da lâmpada.
4 O oceano, apesar de gigantesco, não atende ao ministério da fonte humilde.
5 Eles, os obreiros da luz, oferecem planos admiráveis; contudo, aguardam mãos prestimosas para que as boas obras se consolidem.
6 Auxiliam a enxergar a realidade, mas não dispensam olhos compassivos que adocem a revelação da verdade, para que a verdade não se faça fogo destruidor.
7 Ajudam a conhecer as pessoas e os problemas, mas pedem ouvidos caridosos que saibam discernir, a fim de que o mal não se levante por flagelo da vida alheia.
8 Inspiram ideias edificantes, mas rogam corações generosos que lhes detenham a luz.
9 Apresentam as áreas destinadas à produção do melhor; no entanto, solicitam pés que as procurem na direção do serviço.
10 Não te digas sem mediunidade para a edificação a fazer, porquanto, se estivéssemos apenas em função de meros fenômenos endereçados à inteligência, não passaríamos de agentes menos responsáveis, sustentando um parque de diversões.
11 Através da onda de nossos pensamentos, podemos estar em contato incessante com a onda dos pensamentos superiores que vertem dos mensageiros do Cristo, sabendo, assim, conscientemente, a extensão do trabalho que nos compete.
12 Seja onde for, onde estiveres, és instrumento do bem, chamado à prestação de serviço segundo as necessidades dos que te cercam.
13 Não te faças, desse modo, indiferente ou desavisado, pois, conforme a antiga sabedoria, “tudo o que fizermos sem fé ou sem boa vontade, sem esforço ou sem sacrifício, não tem qualquer valor ou merecimento, nem neste mundo, nem no outro”.
Emmanuel