1 Meu amigo: n
2 Não tema, nem receie. O timoneiro do barco é o Senhor. Coloquemos sobre o leme as nossas mãos e esperemos, n’Ele.
3 O trabalho é delicado na administração, mas se a glória humana pertence àqueles que a procuram, a humildade divina é dos corações que a buscam.
4 Despreocupados do império do “eu”, alcançaremos o Reino de Deus.
5 O discípulo fiel não pede, nem rejeita. Aceita as determinações do Senhor, com deliberação ardente de obedecer para maior exaltação de quem tudo nos deu.
6 Continuemos, assim, de esperanças entrelaçadas.
7 O amor do amigo verdadeiro desce abaixo das raízes ou se eleva acima das estrelas. Por isso, o Mestre chamou “amigo” ( † ) aos aprendizes da hora primeira.
8 Nossa união tem imperativos a que não poderemos fugir. Subiremos com a graça celeste. Não descansaremos, até que todos respirem no cimo do monte.
9 O cascalho do personalismo excessivo ainda é [Jaks] o grande impedimento da jornada. Demora-se nas bases da senda e por isso mesmo nos dilacera [os pés]. Contudo, ainda que nossos pés sangrem na estrada, recordar-nos-emos de que Jesus lavou os pés dos discípulos e purificou-os. ( † )
10 Haja mais amor nos corações para que o rio das dádivas transite no santuário, sem prejuízo do bem coletivo. 11 Até mesmo para receber a felicidade é preciso preparação. Sem vaso adequado, os bens do Alto se contaminam com as perturbações do campo inferior, qual acontece à gota diamantina que se converte em lama quando cai na poeira da Terra.
12 Grande é a missão do templo [do bem]; e os irmãos que oficiam em seus altares não lhe podem esquecer as finalidades sublimes. “Muito se pedirá àquele que muito recebeu”. ( † )
13 E o nosso grupo não se constituiu ao acaso. Trabalhemos servindo ao bem, com esquecimento de todo mal.
14 Atendamos, ainda e sempre, aos nossos deveres do primeiro instante, com lágrimas de alegria. Não nos arrependeremos de haver renunciado. E possuiremos conosco, mais tarde, o supremo júbilo de reconhecer quão doce é o jugo do Senhor, porquanto, em companhia d’Ele, muito leve e sublime é o peso de nossos pequeninos trabalhos na Causa da Humanidade.
André Luiz
[1] Essa mensagem-orientação dirigida ao Sr. Jaks, passou por adaptações, como pode ser visto nas palavras marcadas e [entre colchetes], ela foi publicada pela FEB em 1962; mas, no
livro “Excursão de paz”, publicado pelo CEU, podemos conferir as modificações.