1 Jesus é o Sublime Semeador da Terra e a Humanidade é a Lavoura de Deus em suas Divinas Mãos.
2 Lembremo-nos, assim, da renúncia exigida à semente chamada à produção e que se destina ao celeiro, para que não venhamos a sucumbir em nossas tarefas.
3 Atirada ao ninho escuro da gleba em que deve desabrochar, sofre extremo abandono, sufocada ao peso do chão que lhe esmaga o envoltório.
4 Sozinha e oprimida, desenfaixa-se das forças inferiores que a constringem, a fim de que os seus princípios germinativos consigam receber a bênção do Céu.
5 Contudo, mal desponta, habitualmente padece o assalto de vermes que lhe maculam o seio, quando não experimenta a avalanche de lama, por força dos temporais.
6 Ainda assim, obscura e modesta, a planta humilde crê instintivamente na sabedoria da Natureza que lhe plasmou a existência e cresce para o brilho solar, vestindo-se de frondes tenras e florindo em melodias de perfume e beleza para frutificar, mais tarde, nos valiosos recursos que sustentam a vida.
7 À frente, pois, do Semeador Divino, não esmoreças ante os pesares da incompreensão e do isolamento, das tentações e das provas aflitivas e rudes…
8 Crê no Poder Divino que te criou para a imortalidade vitoriosa, e, no silêncio do trabalho incessante no bem a que foste trazido, ergue-te para a Luz Soberana, na certeza de que, através da integração com o amor puro que nos rege os destinos, chegarás, sob a generosa proteção do Celeste Pomicultor, à frutificação da verdadeira felicidade.
Emmanuel
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1966 pela FEB e é a 51ª lição do
livro “Antologia mediúnica do Natal.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.