“Pois que aproveitaria ao homem ganhar o mundo todo e perder a sua alma?” — JESUS (Marcos, 8.36)
1 Enquanto a criatura permanece no corpo terrestre, é natural se preocupe com o problema da própria manutenção.
2 Vigilância não exclui previdência.
3 Mas não podemos olvidar que o apego ao supérfluo será sempre introdução à loucura.
4 Tudo aquilo que o homem ajunta abusivamente, no campo exterior, é motivo para aflição ou inutilidade.
5 Patrimônios físicos sem proveito, isca de sombra atraindo inveja e discórdia.
6 Alimentos guardados, valores a caminho da podridão.
7 Roupa em desuso, asilo de traças.
8 Demasiados recursos amoedados, tentações para os descendentes.
9 Todo excesso é parede mental isolando, aqueles que o criam, em cárceres de orgulho e egoísmo, vaidade e mentira.
Observa, assim, o material que amontoas.
10 Tudo o que está fora de ti representa caminho em que transitas.
11 Agarrar-se, pois, ao efêmero é prender-se à ilusão.
12 Mas todos os bens espirituais que ajuntares em ti mesmo, como sejam virtude e educação, constituem valores inalienáveis a brilharem contigo, aqui ou alhures, em sublimação para a vida eterna.
Emmanuel
Essa mensagem, com diferenças, foi publicada pela FEB no Reformador em maio de 1960, página 98.”