“E outra caiu em boa terra e deu fruto; um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.” — JESUS (Mateus, 13.8)
1 Referindo-nos à parábola do semeador, narrada pelo Divino Mestre, lembremo-nos de que o campo da vida é assim como a terra comum.
2 Nele encontramos criaturas que expressam glebas espirituais de todos os tipos.
Homens-calhaus…
Homens-espinheiros…
Homens-milhafres…
Homens-parasitas…
Homens-charcos…
Homens-furnas…
Homens-superfícies…
Homens-obstáculos…
Homens-venenos…
Homens-palhas…
Homens-sorvedouros…
Homens-erosões…
Homens-abismos…
3 Mas surpreendemos também, com alegria, os homens-searas, aqueles que reunindo consigo o solo produtivo do caráter reto, a água pura dos sentimentos nobres, o adubo da abnegação, a charrua do esforço próprio e o suor do trabalho constante, sabem albergar as sementes divinas do conhecimento superior, produzindo as colheitas do bem para os semelhantes.
4 Reparemos a vasta paisagem que nos rodeia, através da meditação, e, com facilidade, por nossa atitude perante os outros, reconheceremos de pronto que espécie de terreno estamos sendo nós.
Emmanuel
(Reformador, fevereiro de 1959, p. 26)