“Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” — JESUS (João, 14.15)
1 Sem dúvida que são várias as atitudes pelas quais denotamos a nossa posição, diante do Cristo.
2 Ser-nos-á sempre fácil:
admitir lhe a grandeza, e tributar-lhe honrarias;
3 estudar-lhe as lições e transmitir-lhe os ensinos;
4 apaixonar-nos por seu apostolado e exaltar-lhe a personalidade nos valores artísticos;
5 aceitar-lhe as revelações e defendê-lo com veemência;
6 receber-lhe as concessões e entoar-lhe louvores;
7 identificar-lhe o poder e respeitar-lhe a influência;
8 reconhecer-lhe a bondade e formar, no culto a ele, entre os melhores adoradores;
9 perceber-lhe a tolerância e abusar-lhe do próprio nome…
10 Tudo isso, realmente, ser-nos-á possível, sem o menor constrangimento, no campo das manifestações exteriores.
11 Entretanto, para usufruir a intimidade de Jesus e senti-lo no coração, é imprescindível amá-lo, compartilhando-lhe a obra e a vida. 12 Eis porque o Divino Mestre foi claro e insofismável, quando asseverou para os aprendizes que tão somente os que o amem saberão trilhar-lhe o caminho e guardar-lhe os mandamentos.
Emmanuel
[1] No original: “No convívio de Cristo.” — Vide porém a explicação de Allan Kardec sobre ser: “do Cristo” e não “de Cristo”.