“Crês que há um só Deus e fazes bem. Mas os demônios também o creem e estremecem.” — (TIAGO, 2.19)
1 Alguns momentos de reflexão no Evangelho sacodem-nos o raciocínio, para que venhamos a despertar no reconhecimento de nossas responsabilidades em matéria de crença.
2 Asseveramos, a cada passo, a convicção iniludível, quanto à existência de Deus.
3 Habitualmente, enquadramos a vida mental a determinado tipo de interpretação religiosa, a fim de reverenciá-lo, através do modo que supomos mais digno.
4 Construímos santuários para honrar-lhe a munificência.
5 Pretendemos enobrecê-lo em obras de arte.
6 Sabemos admirar-lhe a sabedoria, seja na grandeza do firmamento ou na simplicidade do chão.
7 Certificamo-nos de que as suas leis são inelutáveis, desde as que foram estatuídas para a semente até as que traçam caminho às constelações.
8 Articulamos preces de louvor ou de súplica, nas quais lhe endereçamos os anseios mais íntimos.
9 Receitamos confiança em Deus para todos aqueles que ainda não conseguiram entesourá-la.
10 Às vezes, chegamos até mesmo ao entusiasmo infantil dos que imaginam adivinhar as opiniões de Deus, nisso ou naquilo.
11 Todas essas atitudes nascem da pessoa que reconhece a imanência de Deus. Entretanto, os Espíritos perversos também sabem que Deus existe.
12 Crença por crença, há crença nos Planos superiores, e há crença nos Planos inferiores.
13 Meditemos nisso para considerar que, acima de tudo, importa saber o que estamos fazendo de nossa fé.
Emmanuel
(Reformador, junho de 1963, p. 123)