1 Há sempre um desejo forte de propaganda construtiva no coração dos crentes sinceros.
2 Confortados pelo pão espiritual de Jesus, esforçam-se os discípulos novos por estendê-lo aos outros. Mas, nem sempre acertam na tarefa. Muitas vezes, movidos de impulsos fortes, tornam-se exigentes ou precipitados, reclamando colheitas prematuras.
3 O Evangelho, porém, está repleto de ensinamentos nesse sentido.
4 A assertiva de João Batista, nesta passagem, é significativa. Traça um programa a todos os que pretendam funcionar em serviço de precursores do Mestre, nos corações humanos.
5 Não vale impor os princípios da fé.
6 A exigência, ainda que indireta, apenas revela seus autores. 7 As polêmicas destacam os polemistas… 8 As discussões intempestivas acentuam a colaboração pessoal dos discutidores. 9 Puras pregações de palavras fazem belos oradores, com fraseologia preciosa e deslumbrantes ornatos da forma.
10 Claro que a orientação, o esclarecimento e o ensino são tarefas indispensáveis na extensão do Cristianismo, entretanto, é de importância fundamental para os discípulos que o Espírito de Jesus cresça em suas vidas. 11 Revelar o Senhor na própria experiência diária é a propaganda mais elevada e eficiente dos aprendizes fiéis.
12 Se realmente desejas estender as claridades de tua fé, lembra-te de que o Mestre precisa crescer em teus atos, palavras e pensamentos, no convívio com todos os que te cercam o coração. Somente nessa diretriz é possível atender ao Divino Administrador e servir aos semelhantes, curando-se a hipertrofia congenial do “eu”.
Emmanuel
Psicografia de Francisco C. Xavier
[1] Essa mensagem foi publicada em 1951 pela FEB e é o prefácio do
livro “Vinha de luz.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.