O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Plantão da paz — Emmanuel


1

Fruto e exemplo

1 Revela-se a árvore na gleba em que se desenvolve por valioso conjunto de utilidades, quais sejam:
2 a seiva de que se nutre;
3 as frondes que albergam ninhos;
4 a flor que perfuma;
5 a sombra que ameniza;
6 o aspecto que balsamiza;
7 o lenho que reaquece.


8 Todavia, se não estende o fruto que lhe assinala a espécie, no socorro às criaturas que lhe observam o crescimento, terá desertado do objetivo fundamental a que se destina, reprovando a si mesma na solidão e na esterilidade.


9 Assim também o homem, no campo da luta em que se estagia, destaca-se por toda uma equipe de qualidades que lhe marcam a rota, como sejam:
10 a força com que se eleva;
11 a inteligência com que domina;
12 as ligações afetivas com que se associa a outros seres;
13 o ideal que se inflama;
14 o verbo que o manifesta;
15 a compreensão com que se orienta;
16 o entusiasmo de sonhar e realizar que lhe distingue os impulsos.


17 Entretanto, se foge à ação construtiva do exemplo nobre com que se exprimirá no edifício do progresso de todos, em favor dos irmãos que lhe buscam inspiração e modelo, em verdade terá perdido o ensejo divino para que foi trazido à existência, sentenciando-se à frustração.


18 No reino vegetal, todo o paciente esforço da árvore, sob o império das estações, tende à produção do fruto com que se desincumbirá do compromisso máximo, à frente da natureza; e no campo humano todas as atividades laboriosas do espírito, sob o domínio da experiência, visam à demonstração do exemplo renovador com que enriquecerá a economia da vida, através dos valores físicos ou espirituais.


19 Vigiemos as nossas próprias ações no santuário das horas de cada dia, porque para todos nós prevalece o aviso de Jesus quando asseverou, convincente:
— “Pelos frutos conhecê-los-eis.” ( † )


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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