“Cada um contribua, segundo propôs em seu coração; não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama o que dá com alegria.” — Paulo. (2 CORÍNTIOS, 9.7)
1 Quando se divulgou a afirmativa de Paulo de que Deus ama o que dá com alegria, muita gente apenas lembrou a esmola material.
2 O louvor, todavia, não se circunscreve às mãos generosas que espalham óbolos de bondade entre os necessitados e sofredores.
3 Naturalmente, todos os gestos de amor entram em linha de conta no reconhecimento divino, mas devemos considerar que o verbo contribuir, na presente lição, aparece em toda a sua grandiosa excelsitude.
4 A cooperação no bem é questão palpitante de todo lugar e de todo dia. Qualquer homem é suscetível de fornecê-la. Não é somente o mendigo que a espera, mas também o berço de onde se renova a experiência, a família em que acrisolamos as conquistas de virtude, o vizinho, nosso irmão em humanidade, e a oficina de trabalho, que nos assinala o aproveitamento individual, no esforço de cada dia.
5 Sobrevindo o momento de repouso diuturno, cada coração pode interrogar a si próprio, quanto à qualidade de sua colaboração no serviço, nas palestras, nas relações afetivas, nessa ou naquela preocupação da vida comum.
6 Tenhamos cuidado contra as tristezas e sombras esterilizadoras. 7 Má-vontade, queixas, insatisfação, leviandades, não integram o quadro dos trabalhos que o Senhor espera de nossas atividades no mundo. 8 Mobilizemos nossos recursos com otimismo e não nos esqueçamos de que o Pai ama o filho que contribui com alegria.
Emmanuel