“Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?” — Paulo. (1 CORÍNTIOS, 4.21)
1 Por vezes, o apóstolo dos gentios, inflamado de sublimes aspirações, trouxe aos companheiros interrogativas diretas, quase cruéis, se consideradas tão somente em sentido literal, mas portadoras de realidade admirável, quando vistas através da luz imperecível.
2 Em todas as casas cristãs vibram irradiações de amor e paz. Jesus nunca deixou os seguidores fiéis esquecidos, por mais separados caminhem no terreno das interpretações.
3 Emissários abnegados do devotamento celestial espalham socorro santificante em todas as épocas da Humanidade. A História é demonstração dessa verdade inconteste.
4 A nenhum século faltaram missionários legítimos do bem.
5 Promessas e revelações do Senhor chegam aos portos do conhecimento, através de mil modos.
6 Os aprendizes que ingressaram nas fileiras evangélicas, portanto, não podem alegar ignorância de objetivo a fim de esconderem as próprias falhas. 7 Cada qual, no lugar que lhe compete, já recebeu o programa de serviço que lhe cabe executar, cada dia. Se fogem ao trabalho e se escapam ao testemunho, devem semelhante anomalia à própria vontade paralítica.
8 Eis por que é possível surja um momento em que o discípulo ocioso e pedinchão poderá ouvir o Mestre, sem intermediários, exclamando de igual modo:
— “Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?”
Emmanuel